Fui criado num mundo onde a tomada de decisão das companhias era centralizada. A comunicação nas empresas ocorria de uma forma lenta e direcionada. Os CEOs detinham o poder da informação. Esse cenário mudou radicalmente com as primeiras transformações digitais, que eu chamo de revolução da comunicação. As pessoas começaram a ter acesso à informação que até então era restrita a um grupo de executivos.”

O relato acima é de Patrick Morin, atual CEO da ProPay. No Brasil desde 1977, o franco-americano conta que, durante sua presidência no Banco J.P. Morgan no Brasil, viu essa revolução acontecer. O executivo narra que a tecnologia da informação mudou o ambiente de trabalho. “Em apenas alguns minutos, dados de mercado e investimentos de diversas partes do mundo apareciam em telas de computadores, com acesso irrestrito a todos.” E, como diz Morin, informação é poder – a partir desse momento houve a descentralização do poder nas organizações. Esta seria a primeira fagulha do que hoje conhecemos como transformação digital.

Em todos os níveis hierárquicos haviam pessoas com informações. Isso diminuiu o poder daquela estrutura hierarquizada e a tomada de decisão acontecia de forma mais rápida”, ressalta o executivo. Nesse contexto, afirma Morin, os papéis dos CEOs ganharam novas dimensões nas corporações. “Há vinte anos, o papel de um presidente de uma organização era estabelecer metas e políticas, além de assegurar que elas fossem cumpridas. Nos últimos anos, esse papel é estabelecer uma cultura que conduzirá a empresa para realizar a sua visão dos negócios e as suas metas.”

“O ideal é que as pessoas trabalhem orientadas e alinhadas pela visão do negócio. É a cultura da empresa e sua comunicação que orientam o colaborador. Se ele não entende para onde a companhia quer ir, vai se perder e se desmotivar muito rapidamente”, ressalta Morin.

É a velocidade das mudanças que enfatiza ainda mais essa parceria. “O CEO deve estar consciente de que daqui a três ou quatro anos seu negócio deverá se adaptar às novas circunstâncias de mercado. Afinal o mundo está em constante mutação e, em grande parte, isso se deve à transformação digital – “A revolução da comunicação”.

Portanto, é preciso que ele sempre pense no futuro, visando onde tudo isso está nos levando”. Nesse mundo inconstante, haverá certamente mudanças de ordem cultural (fora e dentro) da organização e a adaptação se dará por meio da informação. Por isso, a utilização de um ERP faz parte desta estrutura, pois ele organiza e centraliza todos os dados em um único banco de dados no qual o CEO consegue ter visão macro do seu negócio e cada colaborador estar ciente das operações e devidos números.

Com esse controle, torna-se mais fácil conduzir estrategicamente o seu negócio, comunicar-se e gerir as pessoas envolvidas de acordo com a cultura da empresa.

Via Melhor Gestão de Pessoas

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